quarta-feira, 8 de julho de 2009


Essa tarde eu passei dentro do carro e no aeroporto de Florianópolis. O difícil foi chegar em Floripa sem ser atacada por lembranças que me deixam aflita, em pensar que, quem sabe nunca mais aconteçam.

Ver todos os lugares que me fazem lembrar, passando diante de mim, e eu nao podia toca-los a não ser pelo vidro do carro; Lembranças que me fazem sorrir porque simplismente aconteceram, e chorar por sentir saudade.


O legal de passar uma tarde no aeroporto, sem esperar um embarque ou alguém, é que você pode parar e prestar atenção no nervosismo de uma mulher que chora no portão de desembarque, porque sabe que em questão de minutos vai abraçar a filha que ficou longe por muito tempo.

Você vê pessoas de todos os tamanhos, idades, cores, estilos, indo e vindo, de um lado para o outro, talvez correndo ou apenas caminhando, e nunca sabe ao certo quem está indo e quem está vindo; Só sabe que eles não vão ficar alí.

Só quem fica é você, afinal, você está sem rumo, provavelmente sozinho, sem ter no que pensar, sem alguém pra conversar, apenas algumas lembranças que já tem meses, quem sabe anos e que não voltarão tão cedo...

Foi por isso que você se sentou no aeroporto de Florianópolis e perdeu uma tarde toda.

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